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Jetsons previu a nossa realidade e as suas tecnologias chegaram no mundo real

Jetsons previu a nossa realidade e as suas tecnologias chegaram no mundo real

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The Jetsons é uma série futurista que foi ao ar originalmente entre 1962 e 1963, e trouxe ideias de mundos futuristas que pareciam impossíveis naquela época: carros espaciais, viagens constantes à lua, robótica, trabalho remoto, cursos online e até telemedicina. É impressionante ver como eles acertaram, né?

Este desenho mostra uma família vivendo em um lugar futurista fictício chamado Orbit City. Ambientada em 2062, a série mostra como seus criadores William Hanna e Joseph Barbera imaginam o futuro. Além de ser um marco na era da transmissão de cores, os Jetsons também são conhecidos por apresentar tecnologias que, embora modificadas em alguns casos, ainda existem em nosso dia a dia.

Acontece que, nesse meio tempo, aconteceu o que ninguém esperava. Parece loucura, mas da noite para o dia, temos que viver em um universo diferente do que conhecemos e fazer as coisas de maneiras que não estamos acostumados, o que acelera o processo e talvez progrida.

De repente, de um dia para o outro, parece que adquirimos 20 anos de tecnologia e começamos a viver, trabalhar e aprender de uma forma completamente diferente. Ainda não temos carros voadores e viagens frequentes à lua, mas parece que as previsões dos Jetsons foram bastante precisas. Se liga só:

Eles previram o home office 

Aulas online (o famoso EaD) foi uma realidade para crianças, jovens e adultos e fazem cada vez mais parte da vida das pessoas. O trabalho em casa também era comum nos desenhos, e hoje em dia sabemos que é possível na vida real. Até a atividade física em casa com algum suporte digital tornou-se a única opção para muitos, e a telemedicina também faz parte do nosso dia a dia agora.

Além disso, em vários momentos, membros da família se comunicam com membros distantes por meio de videochamadas. Isso nos parece comum hoje em dia, principalmente para dispositivos que facilitam essa comunicação, como computadores e smartphones, mas era inovador naquela época e, é claro, eles acertaram em cheio!

Tecnologia e comunicação no desenho dos Jetsons e no mundo real

Vocês se lembram que de manhã George Jetson sentava-se em frente a uma tela toda vez que ia consumir as notícias? Hoje em dia, é fácil ver que se tratava de um tablet, e bem parecido com o que temos hoje. No desenho, as pessoas os usam como uma maneira de ler o que está acontecendo ao redor do mundo.

Você pensa que acabou aí? Não mesmo! Enquanto algumas TVs do desenho são semelhantes às vistas na década de 1960 – com tubos grandes – outras mostram uma tendência bastante comum hoje: telas grandes em design plano. Parecia bem futurista na época, mas hoje é algo comum na casa de muita gente. Ponto para os Jetsons.

Além disso, é comum que Elroy, um dos filhos dos Jetsons, faça a lição de casa durante o processo de pintura. Em momentos como esses, ele conversa com um assistente pessoal que o ajuda com problemas de matemática. Esse comportamento não é muito diferente do que vemos hoje em softwares como Alexa, Siri e Google Assistant. Basta fazer uma pergunta e a resposta aparecerá imediatamente.

Jetsons previram até a praticidade!

Você também deve se lembrar que o desenho mostrava Rosie constantemente limpando a casa. Ela era uma empregada robô, e isso deve te lembrar alguma coisa… Hoje, temos algumas alternativas semelhantes, como o iRobot Roomba, que consegue mapear o ambiente para realizar uma limpeza mais eficiente, embora não possa ajudar no cuidado infantil.

Também teve coisas legais que não aconteceram

Em quase todos os episódios, George Jetson está exausto e cansado do mundo depois de um dia duro de trabalho e lambendo as botas. As crianças podem não se lembrar de George reclamando de seu trabalho porque seu verdadeiro trabalho era apertar botões repetidamente. Além disso, George trabalha “em tempo integral”, o que em 2062 significa 3 horas por dia, 3 dias por semana.

Pode parecer engraçado ver alguém trabalhar tão pouco, mas vamos ser sinceros: seria divertido se Os Jetsons tivessem acertado nisso, não é? Quem não ia gostar de ter mais tempo livre para aproveitar toda essa praticidade? Esperamos que a gente possa viver essa nova realidade no futuro!

E outras coisas levantam teorias estranhas sobre o futuro…

Quando revemos Os Jetsons, começamos a nos questionar coisas que podem apontar para um futuro não tão legal quanto imaginávamos. Para uma criança, é muito legal e sofisticado ter todos os prédios da cidade dos Jetsons, Orbit City, com tudo construído sobre palafitas (o que torna os carros voadores de um lugar para outro uma necessidade). Porém, você já parou para pensar por quê o mundo estaria desse jeito?

Parece que ninguém pôs os pés na superfície real da terra. Isso sugere que algo muito ruim está acontecendo com a Terra antes de 2062 – possivelmente um enorme desastre ambiental global, que tornou a vida na superfície inviável. A superfície da Terra pode ser inabitável devido a inundações globais, depósitos de lixo ou pior. 

Os vários problemas da Terra nos últimos anos, como o buraco na camada de ozônio, o derretimento das calotas polares, o aumento das temperaturas, a poluição variada, as ilhas flutuantes de lixo etc., devem ter chegado ao ponto em que os seres humanos são forçados a agir. É claro que é apenas uma teoria, mas é um pouco perturbador pensar nisso por esse ângulo, não é?

Você reparou na realidade paralela com a Idade das Pedras?

As crianças podem não perceber imediatamente, mas os adultos sim: Flintstones e Os Jetsons são praticamente o mesmo desenho, mas em épocas diferentes. Apenas dois anos após Os Flintstones se tornarem a primeira série animada de sucesso no horário nobre, os produtores pegaram todas as referências da Idade da Pedra e as transformaram no trabalho futurista dos Jetsons. 

Veja só as semelhanças: Fred Flintstone trabalha no cascalho; George Jetson aperta um botão em seu computador. Em Os Flintstones, os pássaros e animais forçados a trabalhar estão constantemente fora. Em Os Jetsons, o robô reclama. Até as musiquinhas são parecidas, o que não deixa dúvidas das inspirações dos criadores.